sábado, 10 de agosto de 2013


Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em  cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

De Primeiros cantos (1847)
Gonçalves Dias Canção do Exílio
Gonçalves Dias -acessado em 10/08/2013



O nosso Sarau Brinquelê foi muito proveitoso para nossa culminância. Foi um momento de socialização do aprendizado que obtemos no decorrer da disciplina. 
Resolvi recitar o poema "Canção do Exílio de Gonçalves Dias" porque desde criança, lá nas minhas terras paulistanas, ouvia na escola esse poema e sempre fui apaixonada poe ele. Quando chegue para morar em Maceió - Al, uma das primeiras árvores que me deparei perto do bairro e que fui morar, foi uma fileira de Palmeira, exibindo sua exuberante beleza, daí lembrei do poema. 
Analisando o livro didático de História no Ensino Fundamental, tive uma surpresa: meu poema favorito estava lá. Ainda resgatando essa memória que é muito importante para nossa formação.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sarau Brinquelê

Nosso Sarau Brinquelê foi um show!!

Muitas atrações, muita comida, troca de vivências...

Fica algumas fotos para vcs contemplarem a ambientação, algumas atrações e nossa participação especial! rsrs...


BeijOs a todos!!





domingo, 7 de julho de 2013

V FIPED - VITÓRIA DA CONQUISTA

Nossa participação no V FIPED foi muito gratificante em vários sentidos e principalmente na nossa formação. Ao participarmos de uma oficina: Leitura: Fios que tecem a Cidadania, ofertada pelas professoras e por uma aluna de mestrado, nos fez perceber que há vários tipos de leitores e vários tipos de escritores. Cada um com uma essência e com um modo de ver o mundo conforme suas realidades vividas. Ao fazer uma abordagem sobre como entendemos por Leitura e como nos inserimos nesse mundo leitor, ouvimos vários relatos, que nos fizeram enxergar que a literatura está presente sempre na vida do ser humano, com mais ou menos intensidade. Existem os leitores da vida que contam suas histórias para os filhos, para os ouvintes sem ao menos ter um livro na mão, Há leitores que necessitam do auxílio do livro para poder contar uma história. Não importa como irá contar, o importante é conseguir que as pessoas, crianças, os ouvintes sejam capazes de interagirem e de participar como se fosse no mundo da imaginação, seja ela uma história romântica ou não. Em seguida fizemos uma dinâmica em que formamos vários grupos e escolhíamos entre 5 itens: um recorte de uma notícia, uma imagem, uma anedota, uma poesia e um livro. Escolhemos o livro que se tratava da história da Joaninha -  

A REPRODUÇÃO DAS JOANINHAS

SUZANA FACCHINI GRANATONEIDE SIMÕES DE MATTOS. Um livro com ilustrações muito coloridas, interessante, uma história muito legal, em que o professor pode trabalhar com alunos de qualquer idade, podendo ser  interdisciplinar. As ministrantes da oficina foram de muita valia sobre as considerações feitas sobre as intervenções das alunas e professoras que ali participavam. Ouviram quase as mais de 30 participantes da oficina interagindo e dando suporte aos questionamentos que ali surgiam. Uma das problemáticas mais visíveis entre as professoras que já estão na rede se dava na dificuldade de trabalhar com os alunos que não tem o hábito da leitura, já que nas escolas de Educação Infantil se faz imprescindivelmente a necessidade de começar a envolver as crianças no mundo literário. Ouvi da ministrante da oficina que deve-se fazer da criança um leitor desde sua descoberta no ventre materno. Quando lemos para uma criança, estamos dando suporte para que essa seja uma leitora e compreendedora da literatura em si. Sobre o V FIPED, só temos a agradecer, pois conhecemos pessoas de outros lugares com as mesmas angústias que vemos onde habitamos, mas também com a mesma esperança de sermos pessoas melhores e formarmos cidadãos que sintam prazer pelos estudos e pela literatura.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Reações nas mais diversas leituras

Podemos ver as diversas reações dos leitores, você tem todo direito de se manifestar como quer. Boa leitura!!!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Olááá pessOas, esperamos que este blog esteja proporcionando novos horizontes sobre a Literatura Infantil.

Refletindo sobre a nomenclatura LITERATURA INFANTIL, percebemos que este significado vai além de livro pra crianças...a Literatura Infantil suscita lembranças, favorece a compreensão do mundo adulto com uma pitada de fantasia, possibilita que a criança construa sentimentos e se sinta sujeito pertencente na própria história...enfim, acreditamos que a Literatura Infantil é mais do que importante, é essencial na construção da infância!


E para a leitura de hoje, deixamos "Os 10 direitos do leitor" de Daniel Pennac.



O direito de não ler
O direito de saltar páginas
O direito de não acabar um livro
O direito de reler
O direito de ler qualquer coisa
*O direito ao "bovarismo"
O direito de ler em qualquer lugar
O direito de ler uma frase aqui, outra ali
O direito de ler em voz alta
O direito de calar.

* esse direito relaciona-se à Madame de Bovary, que quando se identificava, agia como os personagens que lia.






BoM...agora que você já sabe seus direitos leitor, o que está esperando???



Escolha um bom livro e se delicie em sua leitura!!! 

O Sapo que virou príncipe

Ao ir pesquisar algumas leituras sobre  "O sapo que virou Príncipe" acabamos encontrando esse vídeo:

Interessante essa história.

terça-feira, 28 de maio de 2013

O GOSTO PELA LEITURA

EM SE TRATANDO DE LEITURA POSSO DIZER QUE EM TODA MINHA VIDA FUI MAIS OUVINTE DO QUE LEITORA. LEMBRO-ME QUE NA MINHA INFÂNCIA OUVIA MUITAS HISTORINHAS CONTADAS PELA MINHA MÃE E PELA MINHA VÓ MATERNA. AS HISTORINHAS ERAM SEMPRE SOBRE A CHAPEUZINHO VERMELHO, E CANTAVAM MUITO PARA OS IRMÃOS MAIS NOVOS A CANTIGA DO: BOI DA CARA PRETA E EU ME LEMBRO QUE FICAVA IMAGINANDO COMO ERA O TAL BOI DA CARA PRETA. COM SEIS ANOS FUI MORAR NA CASA DE UMA TIA. MINHA TIA TINHA UM FILHO MAIS VELHO E ELE JÁ TRABALHAVA NUM BANCO. ESSE MEU PRIMO COSTUMAVA COMPRAR MUITOS GIBIS DA TURMA DA MÔNICA, TIO PATINHAS E TODOS DESSE GÊNERO. ERA O QUE EU TINHA ACESSO, SEMPRE GOSTEI MUITO DE LER E VER AS IMAGENS DAS HISTORIAS EM QUADRINHOS. OUTROS TIPOS DE LEITURA NÃO ME AGUÇAVAM A CURIOSIDADE. AO TORNAR-ME ADOLESCENTE, JÁ MORANDO NOVAMENTE COM MEUS PAIS, EU GOSTAVA DE LER AS REVISTINHAS COMO: CAPRICHO, REVISTAS DE MODA E ROMANCES. CHEGUEI A LER UM LIVRO DE ROMANCE COM UMAS 200 PÁGINAS EM UM ÚNICO DIA. FOI UMA EXPERIÊNCIA ÓTIMA, EU VIAJAVA COMO UMA ETERNA ADOLESCENTE. AINDA NA SÉTIMA SÉRIE, LEMBRO-ME QUE MINHA PROFESSORA DE LITERATURA NOS INDICOU QUE LÊSSEMOS ALGUNS CLÁSSICOS, MAS EU NÃO TINHA DINHEIRO PARA COMPRAR O LIVRO E FIQUEI SEM LÊ-LO E SEM FAZER A SÍNTESE. NA ESCOLA HAVIA UMA BIBLIOTECA, MAS OS LIVROS ERAM DIDÁTICOS E NÃO TÍNHAMOS ACESSO A BIBLIOTECA. COMO TERMINEI MEU ENSINO MÉDIO JÁ AOS 30 E TANTOS ANOS, FUI OBRIGADA A FAZER O TELECURSO 2000 E ASSIM CONCLUI MEU ENSINO MÉDIO, SEM MUITO CONHECIMENTO SOBRE A LITERATURA. O GOSTO PELA LEITURA INFANTIL FOI MESMO QUANDO TIVE MINHA PRIMEIRA NETA E COMECEI A COMPRAR PARA ELA OS LIVRINHOS COM PÁGINAS MAIS GROSSAS E QUE ELA PODIA VIRAR A PÁGINA, HOJE ELA JÁ ESTÁ NA ESCOLINHA, MAS ADORA QUANDO EU COMPRO UM LIVRO NOVO E LEIO PARA ELA. E AO FAZER O ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL, PUDE PERCEBER QUE O GOSTO PELA LEITURA, É PROPORCIONADO PELOS ADULTOS, QUE PODEM COM POUCOS RECURSOS CRIAR UM MOMENTO DE LEITURA PARA COM OS PEQUENOS E COM ISSO PODEMOS DIRECIONÁ-LOS AO MUNDO LITERÁRIO.

Lygia Bojunga - Tchau

Encontramos a Biografia da autora de vários livros infanto-juvvenis nesse site: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=5750

Os livros escritos por Lygia, num primeiro momento de  leitura sobre sua biografia, nos fizeram perceber que a escritora situa  suas obras literárias entre a contemporaneidade conforme a realidade e a fantasia. Ao lermos sua obra denominada Tchau, nos frustramos pelo motivo que estamos acostumados a ler outros tipos de literatura e sempre com finais felizes. Mas, ao discutirmos sobre a leitura que fizemos, percebemos que o gosto pela leitura não pode deter somente na leitura com finais felizes, precisamos entender que com as leituras é que nós entenderemos qual o melhor tipo de leitura nos convém. O fato de fazermos uma leitura e preferirmos que seja do jeito que esperamos, tira a autonomia do escritor, que é quem produz sua obra e com ela tenta de qualquer maneira aguçar a curiosidade do leitor para que chegue ao final, mesmo que esse final não seja um conto de fadas.


terça-feira, 21 de maio de 2013

A riqueza

Riqueza

Que riqueza as aulas com Giselly Lima. A professora nos indicou um texto sobre a importância da leitura pelo desejo.  Bem, como falava, a aula foi uma riqueza,  a professora se encanta tanto com tantas coisas que ela já sabe e sua ansiosidade em poder compartilhar se torna visível em seu semblante, a sua alegria em ser uma pessoa cuja concepção literária obtém e que pode com seus conhecimentos socializar com o público que escolheu sua disciplina como base para o curso de pedagogia é contagiante. 
Contagiante também é o meu querer em sentir a necessidade de adquirir tais conhecimentos. Não fui uma pessoa que tivesse acesso a leitura com profundidade na minha infância, nem na minha adolescência. Os motivos que não me possibilitavam o acesso a leitura foram muito presentes no meu passado, pois as condições financeiras nós (eu e meus irmãos) impedia que tivéssemos tais meios. A escola que nós frequentávamos também não nos facilitava o gosto pela leitura. Mas, eu penso também que como a autora fala que para ser uma pessoa que goste de leitura é preciso que alguém possibilite, porque o ser não nasce com o gosto e sim adquire com o tempo e com instigação. Nas condições mais humanas, passo a sentir uma necessidade que parecia estar adormecida. Penso não ser tarde, mas uma falta de tempo ainda me impede de suprir tal necessidade.
Escrito por Sirlene

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_13_p101-106_c.pdf



terça-feira, 14 de maio de 2013

Criando com a palavra


História Literatura Infantil

A utopia de uma menina

Era uma vez a lenda de uma criança que imaginava que era uma fada. Ela tinha o sonho de viver em um castelo encantado de cristal, mas morava em uma senzala dentro da floresta. Era uma menina muito pobre que tinha uma mãe velha. Ela era muito criativa e em sua fantasia, desenvolveu uma dinâmica para destruir o lobo zangado que estava cheio de lêndeas e contaminava todos da floresta. Precisava de ajuda neste plano, então pediu a ajuda de seu amigo saci para retirar o diabo do lobo de lá. Mas a fera do lobo também tinha amigos, principalmente uma bruxa má que tinha um par de asas lindas para disfarçar sua crueldade, porém eram mortíferas.
A menina e o saci foram até a casinha do lobo e a bruxa e ofereceram uma maçã mágica enfeitiçada de amor e bondade e logo a tristeza foi embora trazendo a lembrança de um final feliz para toda a floresta. Todos se mudaram para o castelo de cristal e tiveram um final feliz e prazeroso.

Palavras:



Criança
Imaginação
Fada
Criatividade
Velha
Saci
Bondade
Bruxa
Fantasia
Cristal
Sonho
Maldade
Dinâmica
Asa
Casinha
Final feliz
Utopia
Amor
Floresta
Encanto
Lembrança
crueldade
tristeza
vez
lêndeas
castelo
lobo
linda
lendas
zangado
senzala
maçã
mágica
princesa
fera
Amizade

Essa historinha foi criada a partir de uma discussão em sala sobre a literatura infantil. A partir de uma iniciativa com a frase "ERA UMA VEZ", formamos uma palavra cruzada com todos os itens acima descritos, posteriormente a professora nos direcionou a criarmos uma historinha utilizando todas essas palavras. Esperamos que gostem e curtam o mundo da literatura infantil.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Era uma vez, no dia 16-04-2013

16-04-2013
Nosso primeiro dia de aula foi muito interessante, pois ao fazermos nossas matrículas em Literatura Infantil, pensava (eu- Sirlene) que iríamos trabalhar somente com textos voltados à Educação Infantil, ou seja, pensei que fosse uma ampliação da disciplina. Mas, conforme diz a professora Giselly "Literatura Infantil não se limita a Educação Infantil". 
Percebemos então, que a nossa disciplina é muito rica e que ao decorrer do semestre iremos aprender muito e aprofundar nossos conhecimentos.
A dinâmica da aula foi interessante também. No primeiro momento a professora Giselly leu uma história da literatura infantil denominada "ERA UMA VEZ, ERA UMA VEZ", gostamos muito da história, mas essa vamos contar num outro momento.
No segundo momento a professora ditou a frase "Era uma vez" no quadro e com essa frase deveríamos formar palavras cruzadas, todos participaram e foram ao quadro com muitas palavras na cabeça. Algumas pessoas se dirigiram ao quadro mais que uma vez, foi divertido, todos interagiram. Após o término da dinâmica, a professora nos pediu que criássemos uma história voltada a Literatura Infantil. Eram muitas palavras e nossa história ficou um pouco corrida, pois pensávamos que íamos entregar no mesmo momento. No próximo post, colocaremos as palavras e a história que criamos.
Beijos e boa noite!
http://s328.photobucket.com/user/21marcelo/media/fadaspic_03.jpg.html